Como posso deixar
tudo no seu tempo de ser
se a cada passo que dou
outro quer retroceder
Ter agora tua cara,
teu ninho, teu querer
Teu carinho, tua prosa
tua pele de entardecer
O rumo da tua boca
tua fala pouca
aprumada no dizer
o silêncio em que cabe
a paz que me invade
do teu com o meu se parecer
na pausa que só deita e não mais peleita
a poesia perfeita na delícia da tua receita...
me diz como é que faz pra não querer.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
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