sexta-feira, 22 de junho de 2012

Eis

Quando tu foste
Tal dor foi aquela
Q preciso foi
Me espalhar pra todos os lados
pra ficar mais leve de carregar.
Mas suportei com beleza
E resisti, pois tal leveza
Me levava pra muito aqui e ali.
E depois q tudo passou
Fui capaz de agradecer por ter sido
Um amor assim forte, tão polido
Que muito me havia dado.
Segui viagem...
Segui...
E quando já não mais esperava
Se quer suspeitava teu regresso
Minha vida mergulhou em retrocesso
Eis tu aqui de novo
Mais uma vez em meu portão
Eis tu mais uma vez latejando em meu coração.

Vejam vcs


Logo hoje 
Quando não me sentia mais capaz de raiva ou ódio ou se quer decepção
Aí então....
Senti aos pouco esmorecer as barreiras que eu mesma criei, os pilares que eu mesma ergui, o alicerce que construí, ao ver romper as trancas, as travas, os fechos, assistindo meu coração rolar barranco a baixo num triste desfecho.
Vê se pode, ser capaz de tanto amor...tanta compreenção a ponto de ver lá meu coração jogado no chão
E pensar...tá certo! Olha lá como é certo!
Vejam vcs, outro encanto, outro amor...nova Paixão.

Amor da Bahia


Vem pra roda moreno
Gasta esse samba comigo
Me deixa beber do teu cio
Roçar o meu no teu corpo vadio
E levantar poeira até o dia amanhecer.

Deixa menino, teu coro no meu arder
Entalhando na pele se for de destino
E se amar até sereno molhar nossa cara
até a lua se esconder.

Vem cá seu moço não faça novena
Me abrace e me cheire o cangote
me deixe medir o chão da tua pele morena

Se achegue e deixe de prosa 
Não tá vendo eu aqui toda dengosa
Querendo também do teu chamego
prometo te o mostrar o meu apego
te dar Cafuné, dengo no quengo, na cama café
Se tu me amar nesta noite como pra vida inteira.
Ora neguinho se apresse e deixe de besteira.