Calma coração, mais um pouquinho
e todo mundo aqui, será capaz de ouvir
Teu descompasso, teu desalinho
Faça silêncio
Pra que ao te ouvir
não crie asas meu pensamento
É que este já cansou
de visitar a mesma rua o mesmo portão
Vai, te acalma coração
Pois batendo assim
acordará toda vizinhança
E se é verdade
que o pecado
mora ao lado
O Vizinho há de querer vingança.
Então...silêncio coração
Pois já não há motivo nem razão
Pra continuar alimentando essa Esperança.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Curva de rio
Teu amor é vendaval é temporal é curva de rio
Água doce da bica
Que lava minha alma que molha meu cio
Teu querer é tempero que acalma
É coração na palma, é veneno, meu ar por um fio
Vem moreno
Me embala na rede, sacia minha sede e espanta a solidão.
Vem e me dá tua mão
Pois é tocar teu corpo pra me sentir de braços dados com a imensidão.
Água doce da bica
Que lava minha alma que molha meu cio
Teu querer é tempero que acalma
É coração na palma, é veneno, meu ar por um fio
Vem moreno
Me embala na rede, sacia minha sede e espanta a solidão.
Vem e me dá tua mão
Pois é tocar teu corpo pra me sentir de braços dados com a imensidão.
sábado, 1 de setembro de 2012
De mim
Elogiando meu vestido branco...
"Vestida desse jeito em qualquer lugar caso com você"
Eu...
O faça quando quiser
Faça quando bem entender
Se preferir pode nem fazer
Mas seja você o meu bem
Seja de mim
Pra que não morra de bem querer.
"Vestida desse jeito em qualquer lugar caso com você"
Eu...
O faça quando quiser
Faça quando bem entender
Se preferir pode nem fazer
Mas seja você o meu bem
Seja de mim
Pra que não morra de bem querer.
Romântico
Acho muito romântico o banco mandar cartas. Tanta singeleza, aquele envelope, nome e endereço. Tudo escrito
à máquina. As abinhas dentadas, facilitam o trabalho de abrir a mensagem. Sem saliva pra colar. Velhos tempos.
Mas acho romântico, como eu dizia, acho romântico o banco mandar cartas. Tão romântico que fico observando
as cartas empilhadas, se acumulando sobre a mesinha da sala, carta após carta, pegando juntas a poeira do
tempo e o sol da manhã que atravessa a vidraça. Vou ao quintal pendurar as roupas, volto para a cozinha, lavar
a louça. E num instante, de passagem, me deparo ali, com a presença de todas as cartas. Penso: tão romântico!
Penso, penso, penso nas cartas. E de pensar tanto nelas, logo fico sentimental, e prefiro não abri-las, porque
assim eu destruiria a mágica da mensagem ali contida, fechada, pelas abinhas dentadas. Tudo escrito à
máquina. Não quero destruir o romantismo do banco, de escrever à máquina, meu nome, meu endereço, e
mandar o homem de azul e amarelo vir me entregar. Uma carta. Ou mais. Veja só, como se lembram de mim!
Com nome e sobrenome, pode parecer formal, mas é muito íntimo. Sabem os nomes herdados, de pai e mãe.
Nomes de casamento, cartório, registro, enfim. Cartas, tantas cartas. Como se lembram de mim!
Katia Portes Leão.
à máquina. As abinhas dentadas, facilitam o trabalho de abrir a mensagem. Sem saliva pra colar. Velhos tempos.
Mas acho romântico, como eu dizia, acho romântico o banco mandar cartas. Tão romântico que fico observando
as cartas empilhadas, se acumulando sobre a mesinha da sala, carta após carta, pegando juntas a poeira do
tempo e o sol da manhã que atravessa a vidraça. Vou ao quintal pendurar as roupas, volto para a cozinha, lavar
a louça. E num instante, de passagem, me deparo ali, com a presença de todas as cartas. Penso: tão romântico!
Penso, penso, penso nas cartas. E de pensar tanto nelas, logo fico sentimental, e prefiro não abri-las, porque
assim eu destruiria a mágica da mensagem ali contida, fechada, pelas abinhas dentadas. Tudo escrito à
máquina. Não quero destruir o romantismo do banco, de escrever à máquina, meu nome, meu endereço, e
mandar o homem de azul e amarelo vir me entregar. Uma carta. Ou mais. Veja só, como se lembram de mim!
Com nome e sobrenome, pode parecer formal, mas é muito íntimo. Sabem os nomes herdados, de pai e mãe.
Nomes de casamento, cartório, registro, enfim. Cartas, tantas cartas. Como se lembram de mim!
Katia Portes Leão.
Assinar:
Postagens (Atom)