Festeiros raios maternos cruzam o céu por toda parte, tambores rufam e confetes de chuva começam a pingar enquanto crianças de todas as idades preparam seus gritos de euforia e a cachoeira dos filhos paulistanos escadão a baixo a rolar. Os carros reduzem a velocidade a vida se lava de felicidade só pra ver menina dos ventos passar.
Escritos de nove anos atrás
sábado, 21 de dezembro de 2019
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Caber ou não
Ele me tem mas não tem fé
Ele me tem mais acredita que não
Ele me tem pois quero lhe ter também
Ele me vê mas não sabe quem é
Ele me quer mas não caibo na mão
Ele me busca mas não me detém
Ele me ampara mais caio de pé
Ele me toma e esparramo no chão
Ele tem medo mas arrisca ir além
Ele navega e eu seguindo a maré
Ele aporta mas sou furação
Ele desespera e eu lhe faço refém
Ele perdoa e eu lhe faço café
Ele me pede e lhe amo no chão
Ele é um rei vindo de Ifé
Ele me oferece seu reino porém
Sou meu próprio império, sou meu próprio pão
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