terça-feira, 26 de julho de 2011

Das ilusões, a maior é a que vive em mim.
A maior a mais forte, dona do não e do sim.
Tal ilusão me procura noite a dentro e sem fim
A mais doce a mais forte e tem pele de cetim.
Tal ilusão me persegue, fujo dela como o cão da cruz
logo ela investe, se roça, se enrosca me aperta e me seduz
Faz meu dia virar noite e minha noite ser de luz
minar água, suor, me faz dar o sangue, me faz doer em pus.
Sim pus...
Pois logo no dia seguinte dona ilusão vai embora
Me faz chorar leite derramado e lembrar águas passadas
é tanta dor e tristeza
q sem fantasia e beleza aqui dentro meu peito ancora
Tempos depois ela vem
cheia de brilho e novos sabores
e meu coração até então de ninguém
se entrega ao sussuros e temores
Se dá já pensando em sua ida
Pois nessa história nunca estada
Por mais que demore
q o leite derrame
e meu peito ancore
é inevitável a sua partida.
Queria nesta escrita esvaziar, lamentos de antes e de agora
Queria muito que essa dona se atentasse a seus erros e fosse embora
Fosse embora dizendo estou de partida, partido pra sempre pelo mundo a fora
Não quero nem beijo de despedida, quero ir na corrida em dispara e sem demora
Galopando no vento, dia e noite a dentro, pois hoje vejo o quanto já passou da hora.

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