Hoje no estacionamento de um dos grandes supermercados da rápida cidade de São Paulo...
Vi uma nega véia, uma ansiã, recriando e organizando seus pensamentos.
Andando seu passo maduro, pisando o chão com a mesma força e calma em que o surdo tempera um velho e bom samba.
Enquanto caminhava...cantarolava.
Senti em minhha também rápida passagem, que com seu canto marcado pelo tempo, ela acalantava as dores e fazia dormir a fome, e com isso dava continuidade a mais um dia...tal qual minha velha avó branca fazia!
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