quinta-feira, 17 de abril de 2014

É mar de tanto ir

Me marca com os dentes, tatuando insistente minha pele com seu querer
Me enlaça os cabelos, aperta os tornozelos e me adentra lutando por viver

Me busca com os braços, me prende tal aço como se fosse perdurar a estada
Me inunda de mar, não cessa em me amar e desespera em pensar na estrada
Me borra os ouvidos, confundi os sentidos se preparando pra nova caminhada

Me enche de dor, transborda fulgor e briga ao sentir o corpo adormecer
Me olha temendo a demora, diz que é amor, chora, e sentencia...até mais ver. 

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