Com estacas de ciúmes
cravadas em minha dignidade
vou sangrando pela hora derradeira
onde finalmente me darei por inteira
Sonhando o sonho do louco
que de tanto se dar pouco a pouco
em sua prisão de agonia e sufoco
vive eternamente comendo pela beira
Abafando arrepios, renegando olhares
enterrando o cio, lançando amor pelos ares
e com medo profundo
grito chamando a razão
grito pra esse sentimento imundo
abandonar de vez meu coração.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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